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sábado, 13 de novembro de 2010

Sentimental.

Por um segundo eu te odiei eternamente. Depois te amei. Eu quis ficar te olhando sem que você soubesse. Eu chorei por um minuto. Silenciei durante horas. Eu queria conseguir te esquecer e não mais te querer. Eu pedi a Deus para você não deixar de ser meu. Sou constante na minha inconstância. Não me fiz presente quando você precisou de mim, porque eu também precisava de você. Por algumas horas senti meu coração sangrar, ainda sinto. Eu tremia por achar que era o fim. Ainda tremo. Eu não queria te amar porque temia o sofrimento. Mas quanto mais eu luto, mais fraca me torno. E te amo.

Te amo sem saber o que porque. Te quero. Eu desejei morrer e depois viver. Eu senti a raiva, e depois o amor. E eu te amo tanto, que acabo por sentir a ira em mim. Eu não queria amar alguém da forma como eu te amo. Eu não quero! Mas eu não consigo ir contra isso. A correnteza, digamos assim, é mais forte que eu. Quanta ingenuidade, achar que poderia ir contra um sentimento tão forte e sublime como esse. Então eu desisto. Então eu sedo. E me entrego. Te deixo cuidar do que é meu por direito. E confio desconfiando. Meu coração, tão pequeno e leve. Indefeso. Se fere tão fácil; que medo.

Medo de amar, de me entregar, de chorar. Medo esse que, apesar de tal intensidade dentro de mim, é pouco comparado ao amor que sinto. Que sinto por você. Medo de sentir medo. Mas por fim, acabei por me entregar. Sou fraca. Por favor, cuide bem do que é meu que está com você. Falo do coração.